Nº de Ordem
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Total de Faltas
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1º Nota
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2ºNota
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3ºNota
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4º Nota
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Média Final
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||||||
Nome do Aluno (a)
|
RP
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||||||||||||
1
|
Alex Moreira dos Santos
|
15
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
AP
|
|||||
2
|
|||||||||||||
3
|
Cremilda Pessoa de Moura
|
3
|
7,5
|
8,0
|
8,5
|
8,0
|
8,0
|
AP
|
|||||
4
|
Cristiano de Souza
|
12
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
AP
|
|||||
5
|
Davi Brito Ferreira
|
6
|
7,0
|
6,5
|
7,5
|
7,0
|
7,0
|
AP
|
|||||
6
|
|||||||||||||
7
|
Fabricia Maria Araujo Nascimento
|
12
|
6,0
|
6,5
|
5,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
8
|
Felipe Ferreira de Araújo
|
0
|
8,0
|
7,5
|
8,5
|
8,0
|
8,0
|
AP
|
|||||
9
|
Haiala Freitas da Silva
|
3
|
6,0
|
5,5
|
6,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
10
|
|||||||||||||
11
|
Isaquel Castro de Souza
|
12
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
AP
|
|||||
12
|
Izaac Castro de Souza
|
15
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
AP
|
|||||
13
|
|||||||||||||
14
|
Janete Viana Torres
|
21
|
5,0
|
6,0
|
6,0
|
5,0
|
5,5
|
AP
|
|||||
15
|
Jaqueline Oliveira Torres
|
6
|
7,0
|
6,5
|
7,5
|
7,0
|
7,0
|
AP
|
|||||
16
|
João Oliveira da Silva
|
15
|
6,5
|
5,5
|
6,0
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
17
|
Joerica Crispim de Souza
|
12
|
5,5
|
6,5
|
6,0
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
18
|
|||||||||||||
19
|
Kerolen Gomes Cavalcante
|
15
|
6,0
|
6,5
|
5,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
20
|
Lucia Carneiro
|
9
|
6,0
|
6,5
|
5,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
21
|
Maria Geissiane Figueredo
Souza
|
12
|
7,0
|
6,5
|
6,0
|
6,5
|
6,5
|
AP
|
|||||
22
|
Maria Julia Lima Lopes Monteiro
|
15
|
6,0
|
5,5
|
6,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
23
|
Maria Lassecrilda Muniz Souza
|
6
|
7,0
|
6,5
|
7,5
|
7,0
|
7,0
|
AP
|
|||||
24
|
Mateus dos Santos Franco
|
0
|
6,0
|
5,5
|
6,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
25
|
Mateus Mota da Silva
|
21
|
6,5
|
7,5
|
6,0
|
6,5
|
6,6
|
AP
|
|||||
26
|
Alex Moreira dos Santos
|
18
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
7,0
|
AP
|
|||||
27
|
Mauricio Ferreira Rola
|
9
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
5,0
|
AP
|
|||||
28
|
Nanysclay Magalhães Figueredo
|
15
|
6,0
|
6,5
|
5,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
29
|
Raimunda Risonete Soares da Silva
|
9
|
6,5
|
5,5
|
6,0
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
30
|
Shakira da Silva Almeida
|
15
|
7,0
|
7,5
|
6,5
|
7,0
|
7,0
|
AP
|
|||||
31
|
|||||||||||||
32
|
Taynara Bardosa Freitas
|
12
|
6,0
|
5,5
|
6,5
|
6,0
|
6,0
|
AP
|
|||||
33
|
Tamires Souza Silva
|
15
|
6,0
|
5,5
|
6,0
|
6,5
|
6,0
|
AP
|
|||||
34
|
|||||||||||||
35
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|||||||||||||
36
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37
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Professor Eticildo Lopes de 0liveira
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AVISO ANI
FUNDAMENTAL
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Alunos Aprovados da EJA II Módulo V.
Governo garante pagamento do prêmio VDP aos professores.
PAGAMENTO DA VDP. AMANHA
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), garante o pagamento do prêmio de Valorização de Desempenho Profissional (VDP) aos servidores que tiverem direito ao recebimento da gratificação. As equipes que atingiram as metas receberão o prêmio nesta sexta-feira, 15.
O VDP é pago anualmente aos servidores como parte de uma política de valorização do trabalhador em Educação. O Acre é um dos poucos estados que garante esse tipo de gratificação.
Além desse pagamento, o governo do Estado também tem se esforçado para honrar os compromissos firmados com todos os trabalhadores em Educação. Isso se confirma com a gratificação paga ainda esta semana.
O compromisso do governo em garantir uma educação de qualidade, inclusive com uma das melhores remunerações do país, vai na contramão do que tem sido colocado nos últimos dias por alguns setores, ao divulgarem que o pagamento não seria realizado.
Essas informações não condizem com a verdade, haja vista que o prêmio de valorização do servidor será pago em data anteriormente acordada com os trabalhadores em educação.
Fonte Site Noticia do Acre
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Reunião de Avaliação e a escolha do Livro didático.
domingo, 10 de julho de 2016
sábado, 9 de julho de 2016
Os 4 principais desafios do coordenador pedagógico.
Apesar de estar ganhando espaço na escola, o coordenador pedagógico ainda tem de lidar com desafios que testam seus limites todos os dias. Saiba como trabalhar com a pressão e superar esses obstáculos
Luciana Alvarez
Os 4 principais desafios do coordenador pedagógico
Articulador do projeto pedagógico, formador do corpo docente, transformador do ambiente escolar. Em sua função plena, o coordenador pedagógico se assemelha a um regente: conduz a orquestra com gestos claros e instiga um intenso senso de união entre seus pares. Mas a realidade nas escolas brasileiras ainda desafina. Sem plano de carreira específico, sem formação adequada, com demandas diversas que o desviam da função, o coordenador pedagógico enfrenta, ainda, diversos tipos de pressão.
A formação docente, que deveria estar no centro de suas funções de articulador, é relegada a segundo plano pela falta de tempo e planejamento. A relação com a família, vitrine do projeto pedagógico da escola, sofre com mal-entendidos gerados por estereótipos consagrados. Os resultados de avaliações externas pressionam por resultados imediatos do trabalho cotidiano, que muitas vezes precisa ser regido em outro tempo. E o modelo de gestão escolar, se não é descentralizado, gera inevitáveis desgastes com a direção da escola. Coordenadores pedagógicos e especialistas em educação descortinam esses cenários e propõem possíveis caminhos de escape para essa panela não explodir. A conclusão é a de que, com diálogo, trabalho em equipe e clareza de funções, é possível, sim, afinar a orquestra.
Desvio de função
A boa notícia é que, apesar de tantos problemas persistentes, a identidade desse profissional está cada vez mais fortalecida e seu papel dentro da escola vem ganhando reconhecimento. Mas, afinal, qual cenário tem levado os coordenadores a estarem em um ambiente tão complexo?
Nos documentos legais e nos estudos acadêmicos, a discriminação das funções do coordenador pedagógico é muito clara, mas a prática é bem diferente do que o descrito no papel, explica Vera Placco, professora da pós-graduação em psicologia da educação na PUC-SP e uma das organizadoras da coleção O coordenador pedagógico (Editora Loyola).
Para a professora, o fato de as demandas do próprio sistema de educação, dos diretores, dos pais e alunos serem diferentes acaba contribuindo para desviar o coordenador de sua função original. "Uma escola tem sempre urgências, e o coordenador pedagógico acaba solicitado nesses momentos. Há um descompasso muito grande, com demandas contraditórias", afirma.
A falta de clareza do próprio coordenador sobre suas responsabilidades ajuda a acentuar o desvio de sua prática profissional. "A própria não formação faz com que, às vezes, o coordenador não tenha certeza de como desempenhar seu papel. Ele não se sente seguro e acaba se dedicando a outras tarefas", diz Vera.
A falta de formação específica para o cargo seria, então, o primeiro obstáculo a ser superado. A formação inicial dos cursos de pedagogia - que seria o momento mais indicado para entrar em contato com as atribuições desse profissional - mal toca na questão. O coordenador se vê diante do desafio de buscar sua própria formação teórica, sob a necessidade de se especializar constantemente. Experiências práticas na sala de aula também são importantes, mas sabe-se que nem todo bom docente se torna um bom coordenador. "Um professor da escola que assume a função de coordenação muitas vezes não teve em seu percurso formativo algo que lhe permita ver a necessidade de interlocução com a comunidade. Isso é essencial para o trabalho", afirma o professor Guilherme Prado, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mas, afinal, qual a sua função?
Prado acredita que o centro do trabalho do coordenador pedagógico seja potencializar o repertório dos professores a favor da aprendizagem das crianças e jovens. "O trabalho se dá a partir da interlocução das necessidades da comunidade que a escola atende, com as necessidades formativas daqueles professores e as exigências do currículo", define.
Vera defende que o profissional tenha perfil apoiado em três pilares: ser um formador, um articulador e um transformador. Formador porque vai ajudar o corpo docente a se aprimorar. "Para ser um formador e ajudar o professor a lidar com seu próprio conhecimento é preciso entender de didática e metodologias. Mas não precisa ser especialista em física para discutir com o professor de física sobre como ajudar os alunos a aprenderem mais", exemplifica. O coordenador deve ainda articular as pessoas, os processos de aprendizagem e o projeto pedagógico da escola.
Por fim, o caráter transformador visa incentivar - ou até mesmo provocar - a todos na escola a buscarem avançar constantemente. "É uma questão de atitude, que tem a ver com uma visão de educação, de sociedade e de pessoas, que implique reconhecer que estamos sempre em mudança. O coordenador deve cutucar o professor - porque fazer a mesma coisa no ano seguinte é um retrocesso", afirma Vera.
Batalha pela carreira
Por ser, na maior parte das vezes, uma função assumida por um professor, o coordenador muitas vezes sofre por não ter uma carreira específica. No sistema estadual do Rio de Janeiro, por exemplo, até 2011 nem sequer a função de coordenador estava regulamentada - os diretores escolhiam de maneira informal algum professor de sua confiança para assumir o papel. Mesmo instituída nas redes públicas, a questão da carreira, de forma geral, continua mal resolvida, também na rede particular. "Por não ter garantia, o coordenador fica numa posição frágil, sem certeza de continuidade, sem saber se vai estar lá amanhã", afirma Cecilia Hanna Mate, docente da Faculdade de Educação da USP. Para ela, essa é uma questão trabalhista que acaba se refletindo nos processos de ensino-aprendizagem da escola. "Mas mesmo na precariedade, há coordenadores que abraçam sua função e fazem um trabalho excelente", ressalta.
A carreira do coordenador pedagógico deveria ser atraente, com previsão de formação continuada, e reconhecida pelos seus pares. "É preciso uma mobilização dos professores pela valorização do trabalho do coordenador. A função precisa ser cuidada porque é fundamental", defende. Cecília lembra que, quando começou sua carreira nos anos 80, os professores faziam suas aulas sozinhos, sem nenhum auxílio. O que se tem hoje, com horários de reunião previstos na semana de trabalho, embora ainda insuficiente, representa um avanço enorme.
A negligência de muitas escolas em olhar para esse papel importante contribui para a distorção da função. "Quanto mais a escola tiver um projeto político pedagógico bem construído, mais alinhavado, mais claros os papéis de cada ator - e mais interessantes os resultados", avalia.
E quanto mais democrática for a escola, maior a necessidade de um bom coordenador pedagógico, acredita Luiza Christov, professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Nos anos 70 já havia um profissional com nome semelhante, mas era outra concepção. Ele era um técnico que preparava apostilas, nada era discutido. O coordenador se faz necessário sob uma perspectiva democrática de escolas, em que ela vai sendo construída por professores, alunos, pais, funcionários."
Um novo lugar
Assim, é a partir dos anos 80, com o processo de redemocratização depois da ditadura militar, que esse profissional começa a conquistar o seu lugar. Desde então, os documentos oficiais dos sistemas escolares insistem na construção coletiva do projeto de escola. Segundo Luiza, na equipe de gestão, o diretor deve garantir as condições de infraestrutura, e os coordenadores devem promover o desenvolvimento das reflexões sobre a aprendizagem.
Mas embora a necessidade da gestão democrática seja conhecida e debatida há três décadas, o desafio prático ainda se faz presente, sobretudo quanto a se criar um tempo para encontros e elaborações coletivas, pois elas exigem "negociações, enfrentamento de conflitos, superação de vaidades e cultivo da escuta". E mesmo escolas que foram concebidas de forma democrática têm de continuar cuidando de seus espaços coletivos, para atualizar suas práticas, currículos e gestão. "A escola é movimento sempre", lembra Luiza.
O resultado é que, quando os obstáculos são superados, todos se beneficiam. Como um efeito cascata, funcionários e professores que são ouvidos estarão mais predispostos a ouvir seus alunos dentro da sala de aula, promovendo um aprendizado mais dialogado e significativo. Alunos mais ouvidos por professores e gestores tendem a participar de forma mais construtiva, sentindo-se de fato pertencentes à escola.
Nesse sentido, entra a questão da reorganização dos tempos escolares, para que o coordenador possa estar junto dos professores, tanto individual quanto coletivamente, de forma tranquila, que possibilite uma reflexão aprofundada. O imediatismo das respostas aos sistemas, a burocratização dos documentos e das ações, a hierarquização das relações e as condições precárias de trabalho acabam tomando grande parte dos tempos que seriam destinados à construção coletiva do currículo e projeto de escola, afirma a professora da Unesp.
Por fim, todos os coordenadores deveriam também ter um acompanhamento à sua disposição. "Os coordenadores cuidam dos professores, mas precisam de alguém que cuide deles", defende Luiza. Esse olhar próximo seria tanto para lhes cobrar ações, quanto para auxiliá-los - assim como eles devem fazer com os professores.
Embora o caminho seja longo, os que estudam o tema reconhecem que nessas três décadas de lutas por uma escola democrática, os coordenadores pedagógicos acumulam inúmeras conquistas. Mesmo em face de tantas adversidades, os coordenadores normalmente se mostram um grupo interessado e dedicado, observa Vera Placco, da PUC. "O que vejo é que os coordenadores querem se aperfeiçoar, pesquisar, ir para a prática. Eles estão cada vez mais preocupados, reivindicando mais espaços e formação para si próprios", relata. A batalha tem se mostrado longa, mas a maioria segue disposta a lutar.
Coordenador pedagógico: como superar os desafios
1. FORMAÇÃO CONTINUADA
■ Estar aberto ao diálogo
■ Levantar questões junto aos docentes
■ Instituir devolutivas como uma constante
■ Abandonar a "fiscalização" de salas de aula
■ Dar palavra aos professores durante reuniões
■ Destacar os acertos para só então tratar dos problemas
■ Fundamentar teoricamente suas observações
■ Definir os instrumentos que vão guiar o seu acompanhamento
■ Ajudar os professores na reflexão de sua prática, com atitude parceira
■ Variar as formações com temas que extrapolem o âmbito pedagógico
2. Relação com as famílias
■ Entender a lógica das famílias: para muitas, ainda há uma visão distorcida dos papéis da escola
■ Evitar situações de embate
■ Trabalhar educativamente, também com os adultos
■ Trazer a família para o centro da escola
■ Envolver os pais em eventos relacionados aos projetos desenvolvidos em sala de aula
■ Aproximar a família dos processos de aprendizagem das crianças
■ Ter abertura para escutar, mas nunca ferir o projeto pedagógico da escola
■ Apresentar o PPP na primeira reunião e cada ciclo
3. Avaliação externa
■ Relativizar os resultados - eles não são uma sentença final
■ Levar as informações aos professores, mas ao mesmo tempo escutá-los
■ Escapar da lógica do ranqueamento e da padronização
■ Articular ações que fortaleçam práticas pedagógicas que promovam a autonomia e a criatividade
■ Buscar caminhos próprios com a equipe
■ Estimular a gestão democrática
4. Lidar com a direção
■ Manter um bom relacionamento interpessoal, lembrando que a equipe gestora não tem posições iguais
■ Buscar posições coincidentes sobre a importância de ensinar e aprender e do papel da escola
■ Estar aberto ao diálogo, respeitando as diferentes funções
■ Não seja ilha, trabalhe em equipe
■ Valorizar o trabalho dos outros membros da equipe
Fonte Internet
Articulador do projeto pedagógico, formador do corpo docente, transformador do ambiente escolar. Em sua função plena, o coordenador pedagógico se assemelha a um regente: conduz a orquestra com gestos claros e instiga um intenso senso de união entre seus pares. Mas a realidade nas escolas brasileiras ainda desafina. Sem plano de carreira específico, sem formação adequada, com demandas diversas que o desviam da função, o coordenador pedagógico enfrenta, ainda, diversos tipos de pressão.
A formação docente, que deveria estar no centro de suas funções de articulador, é relegada a segundo plano pela falta de tempo e planejamento. A relação com a família, vitrine do projeto pedagógico da escola, sofre com mal-entendidos gerados por estereótipos consagrados. Os resultados de avaliações externas pressionam por resultados imediatos do trabalho cotidiano, que muitas vezes precisa ser regido em outro tempo. E o modelo de gestão escolar, se não é descentralizado, gera inevitáveis desgastes com a direção da escola. Coordenadores pedagógicos e especialistas em educação descortinam esses cenários e propõem possíveis caminhos de escape para essa panela não explodir. A conclusão é a de que, com diálogo, trabalho em equipe e clareza de funções, é possível, sim, afinar a orquestra.
Desvio de função
A boa notícia é que, apesar de tantos problemas persistentes, a identidade desse profissional está cada vez mais fortalecida e seu papel dentro da escola vem ganhando reconhecimento. Mas, afinal, qual cenário tem levado os coordenadores a estarem em um ambiente tão complexo?
Nos documentos legais e nos estudos acadêmicos, a discriminação das funções do coordenador pedagógico é muito clara, mas a prática é bem diferente do que o descrito no papel, explica Vera Placco, professora da pós-graduação em psicologia da educação na PUC-SP e uma das organizadoras da coleção O coordenador pedagógico (Editora Loyola).
Para a professora, o fato de as demandas do próprio sistema de educação, dos diretores, dos pais e alunos serem diferentes acaba contribuindo para desviar o coordenador de sua função original. "Uma escola tem sempre urgências, e o coordenador pedagógico acaba solicitado nesses momentos. Há um descompasso muito grande, com demandas contraditórias", afirma.
A falta de clareza do próprio coordenador sobre suas responsabilidades ajuda a acentuar o desvio de sua prática profissional. "A própria não formação faz com que, às vezes, o coordenador não tenha certeza de como desempenhar seu papel. Ele não se sente seguro e acaba se dedicando a outras tarefas", diz Vera.
A falta de formação específica para o cargo seria, então, o primeiro obstáculo a ser superado. A formação inicial dos cursos de pedagogia - que seria o momento mais indicado para entrar em contato com as atribuições desse profissional - mal toca na questão. O coordenador se vê diante do desafio de buscar sua própria formação teórica, sob a necessidade de se especializar constantemente. Experiências práticas na sala de aula também são importantes, mas sabe-se que nem todo bom docente se torna um bom coordenador. "Um professor da escola que assume a função de coordenação muitas vezes não teve em seu percurso formativo algo que lhe permita ver a necessidade de interlocução com a comunidade. Isso é essencial para o trabalho", afirma o professor Guilherme Prado, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mas, afinal, qual a sua função?
Prado acredita que o centro do trabalho do coordenador pedagógico seja potencializar o repertório dos professores a favor da aprendizagem das crianças e jovens. "O trabalho se dá a partir da interlocução das necessidades da comunidade que a escola atende, com as necessidades formativas daqueles professores e as exigências do currículo", define.
Vera defende que o profissional tenha perfil apoiado em três pilares: ser um formador, um articulador e um transformador. Formador porque vai ajudar o corpo docente a se aprimorar. "Para ser um formador e ajudar o professor a lidar com seu próprio conhecimento é preciso entender de didática e metodologias. Mas não precisa ser especialista em física para discutir com o professor de física sobre como ajudar os alunos a aprenderem mais", exemplifica. O coordenador deve ainda articular as pessoas, os processos de aprendizagem e o projeto pedagógico da escola.
Por fim, o caráter transformador visa incentivar - ou até mesmo provocar - a todos na escola a buscarem avançar constantemente. "É uma questão de atitude, que tem a ver com uma visão de educação, de sociedade e de pessoas, que implique reconhecer que estamos sempre em mudança. O coordenador deve cutucar o professor - porque fazer a mesma coisa no ano seguinte é um retrocesso", afirma Vera.
Batalha pela carreira
Por ser, na maior parte das vezes, uma função assumida por um professor, o coordenador muitas vezes sofre por não ter uma carreira específica. No sistema estadual do Rio de Janeiro, por exemplo, até 2011 nem sequer a função de coordenador estava regulamentada - os diretores escolhiam de maneira informal algum professor de sua confiança para assumir o papel. Mesmo instituída nas redes públicas, a questão da carreira, de forma geral, continua mal resolvida, também na rede particular. "Por não ter garantia, o coordenador fica numa posição frágil, sem certeza de continuidade, sem saber se vai estar lá amanhã", afirma Cecilia Hanna Mate, docente da Faculdade de Educação da USP. Para ela, essa é uma questão trabalhista que acaba se refletindo nos processos de ensino-aprendizagem da escola. "Mas mesmo na precariedade, há coordenadores que abraçam sua função e fazem um trabalho excelente", ressalta.
A carreira do coordenador pedagógico deveria ser atraente, com previsão de formação continuada, e reconhecida pelos seus pares. "É preciso uma mobilização dos professores pela valorização do trabalho do coordenador. A função precisa ser cuidada porque é fundamental", defende. Cecília lembra que, quando começou sua carreira nos anos 80, os professores faziam suas aulas sozinhos, sem nenhum auxílio. O que se tem hoje, com horários de reunião previstos na semana de trabalho, embora ainda insuficiente, representa um avanço enorme.
A negligência de muitas escolas em olhar para esse papel importante contribui para a distorção da função. "Quanto mais a escola tiver um projeto político pedagógico bem construído, mais alinhavado, mais claros os papéis de cada ator - e mais interessantes os resultados", avalia.
E quanto mais democrática for a escola, maior a necessidade de um bom coordenador pedagógico, acredita Luiza Christov, professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Nos anos 70 já havia um profissional com nome semelhante, mas era outra concepção. Ele era um técnico que preparava apostilas, nada era discutido. O coordenador se faz necessário sob uma perspectiva democrática de escolas, em que ela vai sendo construída por professores, alunos, pais, funcionários."
Um novo lugar
Assim, é a partir dos anos 80, com o processo de redemocratização depois da ditadura militar, que esse profissional começa a conquistar o seu lugar. Desde então, os documentos oficiais dos sistemas escolares insistem na construção coletiva do projeto de escola. Segundo Luiza, na equipe de gestão, o diretor deve garantir as condições de infraestrutura, e os coordenadores devem promover o desenvolvimento das reflexões sobre a aprendizagem.
Mas embora a necessidade da gestão democrática seja conhecida e debatida há três décadas, o desafio prático ainda se faz presente, sobretudo quanto a se criar um tempo para encontros e elaborações coletivas, pois elas exigem "negociações, enfrentamento de conflitos, superação de vaidades e cultivo da escuta". E mesmo escolas que foram concebidas de forma democrática têm de continuar cuidando de seus espaços coletivos, para atualizar suas práticas, currículos e gestão. "A escola é movimento sempre", lembra Luiza.
O resultado é que, quando os obstáculos são superados, todos se beneficiam. Como um efeito cascata, funcionários e professores que são ouvidos estarão mais predispostos a ouvir seus alunos dentro da sala de aula, promovendo um aprendizado mais dialogado e significativo. Alunos mais ouvidos por professores e gestores tendem a participar de forma mais construtiva, sentindo-se de fato pertencentes à escola.
Nesse sentido, entra a questão da reorganização dos tempos escolares, para que o coordenador possa estar junto dos professores, tanto individual quanto coletivamente, de forma tranquila, que possibilite uma reflexão aprofundada. O imediatismo das respostas aos sistemas, a burocratização dos documentos e das ações, a hierarquização das relações e as condições precárias de trabalho acabam tomando grande parte dos tempos que seriam destinados à construção coletiva do currículo e projeto de escola, afirma a professora da Unesp.
Por fim, todos os coordenadores deveriam também ter um acompanhamento à sua disposição. "Os coordenadores cuidam dos professores, mas precisam de alguém que cuide deles", defende Luiza. Esse olhar próximo seria tanto para lhes cobrar ações, quanto para auxiliá-los - assim como eles devem fazer com os professores.
Embora o caminho seja longo, os que estudam o tema reconhecem que nessas três décadas de lutas por uma escola democrática, os coordenadores pedagógicos acumulam inúmeras conquistas. Mesmo em face de tantas adversidades, os coordenadores normalmente se mostram um grupo interessado e dedicado, observa Vera Placco, da PUC. "O que vejo é que os coordenadores querem se aperfeiçoar, pesquisar, ir para a prática. Eles estão cada vez mais preocupados, reivindicando mais espaços e formação para si próprios", relata. A batalha tem se mostrado longa, mas a maioria segue disposta a lutar.
A formação docente, que deveria estar no centro de suas funções de articulador, é relegada a segundo plano pela falta de tempo e planejamento. A relação com a família, vitrine do projeto pedagógico da escola, sofre com mal-entendidos gerados por estereótipos consagrados. Os resultados de avaliações externas pressionam por resultados imediatos do trabalho cotidiano, que muitas vezes precisa ser regido em outro tempo. E o modelo de gestão escolar, se não é descentralizado, gera inevitáveis desgastes com a direção da escola. Coordenadores pedagógicos e especialistas em educação descortinam esses cenários e propõem possíveis caminhos de escape para essa panela não explodir. A conclusão é a de que, com diálogo, trabalho em equipe e clareza de funções, é possível, sim, afinar a orquestra.
Desvio de função
A boa notícia é que, apesar de tantos problemas persistentes, a identidade desse profissional está cada vez mais fortalecida e seu papel dentro da escola vem ganhando reconhecimento. Mas, afinal, qual cenário tem levado os coordenadores a estarem em um ambiente tão complexo?
Nos documentos legais e nos estudos acadêmicos, a discriminação das funções do coordenador pedagógico é muito clara, mas a prática é bem diferente do que o descrito no papel, explica Vera Placco, professora da pós-graduação em psicologia da educação na PUC-SP e uma das organizadoras da coleção O coordenador pedagógico (Editora Loyola).
Para a professora, o fato de as demandas do próprio sistema de educação, dos diretores, dos pais e alunos serem diferentes acaba contribuindo para desviar o coordenador de sua função original. "Uma escola tem sempre urgências, e o coordenador pedagógico acaba solicitado nesses momentos. Há um descompasso muito grande, com demandas contraditórias", afirma.
A falta de clareza do próprio coordenador sobre suas responsabilidades ajuda a acentuar o desvio de sua prática profissional. "A própria não formação faz com que, às vezes, o coordenador não tenha certeza de como desempenhar seu papel. Ele não se sente seguro e acaba se dedicando a outras tarefas", diz Vera.
A falta de formação específica para o cargo seria, então, o primeiro obstáculo a ser superado. A formação inicial dos cursos de pedagogia - que seria o momento mais indicado para entrar em contato com as atribuições desse profissional - mal toca na questão. O coordenador se vê diante do desafio de buscar sua própria formação teórica, sob a necessidade de se especializar constantemente. Experiências práticas na sala de aula também são importantes, mas sabe-se que nem todo bom docente se torna um bom coordenador. "Um professor da escola que assume a função de coordenação muitas vezes não teve em seu percurso formativo algo que lhe permita ver a necessidade de interlocução com a comunidade. Isso é essencial para o trabalho", afirma o professor Guilherme Prado, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Mas, afinal, qual a sua função?
Prado acredita que o centro do trabalho do coordenador pedagógico seja potencializar o repertório dos professores a favor da aprendizagem das crianças e jovens. "O trabalho se dá a partir da interlocução das necessidades da comunidade que a escola atende, com as necessidades formativas daqueles professores e as exigências do currículo", define.
Vera defende que o profissional tenha perfil apoiado em três pilares: ser um formador, um articulador e um transformador. Formador porque vai ajudar o corpo docente a se aprimorar. "Para ser um formador e ajudar o professor a lidar com seu próprio conhecimento é preciso entender de didática e metodologias. Mas não precisa ser especialista em física para discutir com o professor de física sobre como ajudar os alunos a aprenderem mais", exemplifica. O coordenador deve ainda articular as pessoas, os processos de aprendizagem e o projeto pedagógico da escola.
Por fim, o caráter transformador visa incentivar - ou até mesmo provocar - a todos na escola a buscarem avançar constantemente. "É uma questão de atitude, que tem a ver com uma visão de educação, de sociedade e de pessoas, que implique reconhecer que estamos sempre em mudança. O coordenador deve cutucar o professor - porque fazer a mesma coisa no ano seguinte é um retrocesso", afirma Vera.
Batalha pela carreira
Por ser, na maior parte das vezes, uma função assumida por um professor, o coordenador muitas vezes sofre por não ter uma carreira específica. No sistema estadual do Rio de Janeiro, por exemplo, até 2011 nem sequer a função de coordenador estava regulamentada - os diretores escolhiam de maneira informal algum professor de sua confiança para assumir o papel. Mesmo instituída nas redes públicas, a questão da carreira, de forma geral, continua mal resolvida, também na rede particular. "Por não ter garantia, o coordenador fica numa posição frágil, sem certeza de continuidade, sem saber se vai estar lá amanhã", afirma Cecilia Hanna Mate, docente da Faculdade de Educação da USP. Para ela, essa é uma questão trabalhista que acaba se refletindo nos processos de ensino-aprendizagem da escola. "Mas mesmo na precariedade, há coordenadores que abraçam sua função e fazem um trabalho excelente", ressalta.
A carreira do coordenador pedagógico deveria ser atraente, com previsão de formação continuada, e reconhecida pelos seus pares. "É preciso uma mobilização dos professores pela valorização do trabalho do coordenador. A função precisa ser cuidada porque é fundamental", defende. Cecília lembra que, quando começou sua carreira nos anos 80, os professores faziam suas aulas sozinhos, sem nenhum auxílio. O que se tem hoje, com horários de reunião previstos na semana de trabalho, embora ainda insuficiente, representa um avanço enorme.
A negligência de muitas escolas em olhar para esse papel importante contribui para a distorção da função. "Quanto mais a escola tiver um projeto político pedagógico bem construído, mais alinhavado, mais claros os papéis de cada ator - e mais interessantes os resultados", avalia.
E quanto mais democrática for a escola, maior a necessidade de um bom coordenador pedagógico, acredita Luiza Christov, professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Nos anos 70 já havia um profissional com nome semelhante, mas era outra concepção. Ele era um técnico que preparava apostilas, nada era discutido. O coordenador se faz necessário sob uma perspectiva democrática de escolas, em que ela vai sendo construída por professores, alunos, pais, funcionários."
Um novo lugar
Assim, é a partir dos anos 80, com o processo de redemocratização depois da ditadura militar, que esse profissional começa a conquistar o seu lugar. Desde então, os documentos oficiais dos sistemas escolares insistem na construção coletiva do projeto de escola. Segundo Luiza, na equipe de gestão, o diretor deve garantir as condições de infraestrutura, e os coordenadores devem promover o desenvolvimento das reflexões sobre a aprendizagem.
Mas embora a necessidade da gestão democrática seja conhecida e debatida há três décadas, o desafio prático ainda se faz presente, sobretudo quanto a se criar um tempo para encontros e elaborações coletivas, pois elas exigem "negociações, enfrentamento de conflitos, superação de vaidades e cultivo da escuta". E mesmo escolas que foram concebidas de forma democrática têm de continuar cuidando de seus espaços coletivos, para atualizar suas práticas, currículos e gestão. "A escola é movimento sempre", lembra Luiza.
O resultado é que, quando os obstáculos são superados, todos se beneficiam. Como um efeito cascata, funcionários e professores que são ouvidos estarão mais predispostos a ouvir seus alunos dentro da sala de aula, promovendo um aprendizado mais dialogado e significativo. Alunos mais ouvidos por professores e gestores tendem a participar de forma mais construtiva, sentindo-se de fato pertencentes à escola.
Nesse sentido, entra a questão da reorganização dos tempos escolares, para que o coordenador possa estar junto dos professores, tanto individual quanto coletivamente, de forma tranquila, que possibilite uma reflexão aprofundada. O imediatismo das respostas aos sistemas, a burocratização dos documentos e das ações, a hierarquização das relações e as condições precárias de trabalho acabam tomando grande parte dos tempos que seriam destinados à construção coletiva do currículo e projeto de escola, afirma a professora da Unesp.
Por fim, todos os coordenadores deveriam também ter um acompanhamento à sua disposição. "Os coordenadores cuidam dos professores, mas precisam de alguém que cuide deles", defende Luiza. Esse olhar próximo seria tanto para lhes cobrar ações, quanto para auxiliá-los - assim como eles devem fazer com os professores.
Embora o caminho seja longo, os que estudam o tema reconhecem que nessas três décadas de lutas por uma escola democrática, os coordenadores pedagógicos acumulam inúmeras conquistas. Mesmo em face de tantas adversidades, os coordenadores normalmente se mostram um grupo interessado e dedicado, observa Vera Placco, da PUC. "O que vejo é que os coordenadores querem se aperfeiçoar, pesquisar, ir para a prática. Eles estão cada vez mais preocupados, reivindicando mais espaços e formação para si próprios", relata. A batalha tem se mostrado longa, mas a maioria segue disposta a lutar.
Coordenador pedagógico: como superar os desafios | |
1. FORMAÇÃO CONTINUADA
■ Estar aberto ao diálogo ■ Levantar questões junto aos docentes ■ Instituir devolutivas como uma constante ■ Abandonar a "fiscalização" de salas de aula ■ Dar palavra aos professores durante reuniões ■ Destacar os acertos para só então tratar dos problemas ■ Fundamentar teoricamente suas observações ■ Definir os instrumentos que vão guiar o seu acompanhamento ■ Ajudar os professores na reflexão de sua prática, com atitude parceira ■ Variar as formações com temas que extrapolem o âmbito pedagógico
2. Relação com as famílias
■ Entender a lógica das famílias: para muitas, ainda há uma visão distorcida dos papéis da escola ■ Evitar situações de embate ■ Trabalhar educativamente, também com os adultos ■ Trazer a família para o centro da escola ■ Envolver os pais em eventos relacionados aos projetos desenvolvidos em sala de aula ■ Aproximar a família dos processos de aprendizagem das crianças ■ Ter abertura para escutar, mas nunca ferir o projeto pedagógico da escola ■ Apresentar o PPP na primeira reunião e cada ciclo
3. Avaliação externa
■ Relativizar os resultados - eles não são uma sentença final ■ Levar as informações aos professores, mas ao mesmo tempo escutá-los ■ Escapar da lógica do ranqueamento e da padronização ■ Articular ações que fortaleçam práticas pedagógicas que promovam a autonomia e a criatividade ■ Buscar caminhos próprios com a equipe ■ Estimular a gestão democrática
4. Lidar com a direção
■ Manter um bom relacionamento interpessoal, lembrando que a equipe gestora não tem posições iguais■ Buscar posições coincidentes sobre a importância de ensinar e aprender e do papel da escola ■ Estar aberto ao diálogo, respeitando as diferentes funções ■ Não seja ilha, trabalhe em equipe
■ Valorizar o trabalho dos outros membros da equipe
Fonte Internet
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ORIENTAÇÕES CORRICULARES
sexta-feira, 8 de julho de 2016
COMUNICADO.
A Escola Raimundo Gomes de Oliveira. Informa aos pais dos alunos e comunidade que estará entrando em Recesso Escolar a partir do dia 11 a 22 de Julho. Voltando suas atividades dia 25 de julho de 2016.
Atenciosamente
A Equipe Gestora
Atenciosamente
A Equipe Gestora
quinta-feira, 7 de julho de 2016
A Escola Raimundo Gomes de Oliveira conheceu 0s Grandes Campões do Torneio Interclasse Edição 2016 - Alunos da EJA II Módulo V.
Lei - “Institui o Programa de Autonomia Financeira das Escolas Públicas Estaduais.”
LEI N. 1.569, DE 23 DE JULHO DE 2004.
“Institui o
Programa de Autonomia Financeira das Escolas Públicas Estaduais.”
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE
FAÇO
SABER que a Assembléia Legislativa do Estado do Acre decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art.
1º Fica instituído o Programa de Autonomia Financeira das Escolas Públicas
Estaduais no âmbito da Secretaria de Estado de Educação - SEE, com a finalidade
de promover a transferência de recursos financeiros em favor das escolas
públicas de educação básica da rede estadual, com vistas à melhoria da
qualidade do ensino.
Art.
2º Serão beneficiadas com o programa as escolas públicas estaduais com
mais de vinte alunos matriculados na
educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio e que tenham
Conselhos Escolares regulamentados conforme os arts. 20, 21 e 22 da Lei n. 1.513, de 11 de novembro de 2003, que
“dispõe sobre a gestão democrática do sistema de ensino público do Estado do
Acre.”
Art.
3º Os Conselhos Escolares atuarão como unidades executoras, recebendo,
executando e prestando contas dos recursos repassados pela SEE.
Art.
4º Os recursos transferidos destinam-se à cobertura de despesas com
aquisição de material de consumo, encargos sociais, impostos, prestação de
serviços com pessoas físicas e/ou jurídicas e aquisição de material permanente.
Art.
5º O Programa de Autonomia Financeira das Escolas Públicas Estaduais será
subdividido em três programas distintos:
I – Programa
Dinheiro Direto na Escola do Governo do Acre – PDDE;
II – Programa
Nossa Escola; e
III -
Programa de Escolarização da
Merenda Escolar.
Art.
6º O Programa será financiado com recursos administrados pelo Governo Estadual, através da SEE, a quem caberá a sua
regulamentação, mediante Instrução Normativa.
Art.
7º A gestão dos recursos do Programa pelas escolas obedecerá,
seqüencialmente, os seguintes procedimentos:
I - elaboração do Plano de Ação com ampla
participação da comunidade escolar, com base
nas diretrizes pedagógicas da escola e nas orientações contidas na
Instrução Normativa;
II - análise e aprovação do Plano de Ação pela
coordenação dos respectivos níveis de ensino e gerências da SEE;
III -
execução dos recursos e acordo
com o Plano de Ação aprovado; e
IV - prestação
de contas na forma e nos prazos estabelecidos na Instrução Normativa e obrigatoriamente divulgada no interior da escola e na
comunidade.
Parágrafo
único. A
aprovação do Plano de Ação pela SEE será
pré-requisito para a liberação dos recursos e levará em conta os aspectos
contidos na Instrução Normativa, com o objetivo de solucionar problemas de
ordem técnica que possam ocasionar o desvio das
finalidades do programa e a reprovação da prestação de contas da
escola.
Art.
8º Fica a SEE autorizada a deixar de efetuar o repasse dos
recursos para as unidades de ensino que não cumprirem com os seguintes
procedimentos:
I - não efetuarem o cadastramento da escola e de
sua unidade executora na forma e nos prazos estabelecidos pela Instrução
Normativa;
II - não executarem
os recursos na forma estabelecida na Instrução Normativa; ou
III -
não apresentarem a prestação de
contas na forma e nos prazos estabelecidos na Instrução Normativa.
Art.
9º Na hipótese de a prestação de contas do Conselho Escolar não ser
aprovada ou não ser encaminhada no prazo
convencionado, a SEE estabelecerá o prazo máximo de trinta dias para sua regularização ou apresentação.
Parágrafo
único. A
autoridade responsável pela prestação de
contas que inserir ou fizer inserir
documento ou declaração falsa ou diversa da que deveria ser inscrita, com o fim de alterar a verdade
sobre o fato, será responsabilizada civil, penal e administrativamente.
Art.
10. A fiscalização dos recursos é de competência da SEE e dos órgãos
estaduais de controle interno e será feita mediante a realização de auditorias, inspeções e análise dos
processos que originarem as respectivas prestações de contas.
Art.
11. Qualquer pessoa física ou jurídica poderá denunciar à SEE ou aos órgãos
de controle interno do Poder Executivo irregularidades identificadas na
aplicação dos recursos do programa.
Art.12 Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Rio Branco, 23 de julho de 2004, 116º da República, 102º do
Tratado de Petrópolis e 43º do Estado do
Acre.
JORGE VIANA
Governador do Estado do
Acre
segunda-feira, 4 de julho de 2016
PRESTAÇÃO DE CONTA DA ARRECADAÇÃO E DESPESA DO ARRAIAL DA ERGO 2016.
PRESTAÇÃO DE CONTA DO ARRAIAL DO RGO 2016
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Caixa Venda A Vista
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R$ 1.453,00
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Caixa Venda Areceber
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R$ 121,00
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Caixa Venda de Pipoca
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R$ 23,00
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Arecadação do Bingo
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R$ 483,00
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Contribuição dos Funcionários
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R$ 100,00
|
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Total da Arecadação
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R$ 2.180,00
|
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Total da Despesa
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R$ 502,49
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Observação. Notas anexos no Mural da Escola
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Saldo em Caixa
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R$ 1.677,51
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Elzanir P Costa Francisca Mariano
Gestora Adm. Finaceira
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